15 de nov. de 2011

Inovação e Monetização

Inovação significa novidade ou renovação. (Wikipedia)
Monetizar é transformar algo em dinheiro. (Monetização.net)

O Google revolucionou e inovou no modo de fazer buscas e disponibilizar a informação na internet. O Facebook inovou na internet em si, e em como conectar as pessoas através de redes sociais. Destas empresas, vieram inúmeras outras pequenas na cauda do cometa. Empresas que tentam de alguma forma ganhar dinheiro na Internet.

O que realmente me impressiona, é que todas as empresas tentam "revolucionar" na maneira de re-inventar; mas nenhuma se preocupa em fazer diferente no modelo de negócios no detalhezinho da "monetização". Ou será que chegamos no limite da criatividade? Duvido.

O que eu quero dizer é que todas essas empresas tem basicamente os seguintes modos de ganhar dinheiro:
  1. Publicidade (a maioria)
  2. Vendas diretas (assinatura e caixinha basicamente)
  3. Vendas indiretas (percentual da compra)
O número 1 é onde está a maior fonte de inovação pró e reativa do mercado dominados por Google Ads e Facebook.
O número 2 é vendas como por ex. joguinhos pro iPhone e Android
O número 3 é como a Apple ganha dinheiro com o iTunes ou o e-bay e o MercadoLivre fazem.


Acabou!? Será que não tem mais nenhuma outra maneira?
Pra se ter idéia deste drama. Empresas como o LinkedIn sobrevivem do modo 2 e tem capital aberto na bolsa. E empresas como o Twitter ainda não sabem como vão de fato fazer pra ganhar dinheiro. E como é de praxe, todas acham que o jeito número 1 é o principal caminho.

Eu mudaria o nome publicidade na internet para nova forma de negociar na Internet. E o que muda?
  • Poder de decisão e influência do consumidor. O Facebook e o Google sabem que as recomendações peer-to-peer são mais eficientes que qualquer forma de persuação tecnológica por análise semântica ou o que seja.
  • Boa notícia os SACs e Call Centers vão acabar. Ou melhor, vão mudar muito. Call center pra quê? Se eu posso abrir um chamado na internet e através de um CRM simples ligado as redes sociais serei melhor atendido. Social CRM já está aí. E o melhor de tudo: é mais econômico para as empresas, mais fácil de usar, e funciona!
  • Dinheiro virtual: Facebook já tem planos para lançar sua moeda oficial. Imagine toda seus reais, dolares, etc se transformarem em uma moeda única "créditos" na sua conta, que pode ser gasto com as empresas cadastradas. Facilidade de compra, segurança e uma cotação única de referência.
  • Novas formas de negociar. Prepare-se para negociar com máquinas. O M2M irá dominar as formas de negociação. E não há espaço para pechinchas, mas sim para o seu crédito, sua reputação, em como a Web enxerga você, no fim das contas.
 No fim das contas, acho que o modelo 1 de ganhar dinheiro, chamemos de "Publicidade", é o que irá definir os grandes players da Web. Pelo posicionamento, é bem possível que sejam no "varejo" Facebook e Google. Mas ainda há espaço para criar muita coisa...

2 de dez. de 2008

Desatualizando

Sim! Esse blog esta completamente DESATUALIZADO! Um pecado para quem mexe com tecnologia... desculpa comum quando se trabalha com tecnologia...

De qualquer forma, agradeço aos amigos insistentes que visitam meu blog e pediram atualizações! Aqui está! NÃO TEM NADA DE NOVO ACONTECENDO NO MUNDO!
- Os celulares continuam os mesmos. A febre iPhone ta aí, jajá acaba e Steve Jobs vai vir com outra idéia genial trabalhando no topo do Hype Cycle. E vocês vão querer! Ah, e as briguinhas sobre sistemas operacionais, browsers, features e etc vão continuar existindo.
- Desastres infelizmente viraram rotina. Aquecimento global taí também, e o Cruzeiro não chegou lá.
- A economia está se afundando como foi em 29, 89, 98 e dizem por aí que vai se recuperar. PETR4, VALE5 (vale nada...), GGBR3 e USIM5 que escutem.

Não acho que andamos em círculos e sim em espiral... Até porque é o modelo mais próximo de software que consigo abstrair.

No futuro próximo (quando eu estiver sem sono), pretendo mudar o rumo deste blog. Aceito sugestões, de preferência as boas! Lembre-se a sugestão é para o blog, logo ele precisa continuar existindo.

Enquanto isso, se você é teimoso e curioso, já adianto meu pedido de desculpas se ainda não acessou esse link: http://decifra.me

18 de set. de 2008

Google and Yahoo wedding is on

Partnership for adverstisement. Can you imagine that?
Google is trying to convince that a partnership with Yahoo! for adversting (Google Ad Sense and Yahoo! Ads) -- won't bring any issue for the market.

Both together would get more about 90% of Ads market in the web!! It would be dangerous, not only bad!! In this point of view, Microsoft took their shots trying to acquire Yahoo (unsucessfuly) to beat Google -- which has more than 50% of this market.

Read more:
http://www.crn.com/software/210602487

11 de set. de 2008

9/11 And if all that was a lie?



Full movie (free): http://loosechange911.com/finalcut/

1 de set. de 2008

Hug a developer!

Onde esta a individualidade?

Acho que nem todo mundo gosta da segunda-feira. Pra mim é indiferente dos demais dias da semana, na verdade tive segundas-feiras excelentes; de qualquer modo não sou generalista.

Mas muito me intriga noticias como esta que passou no fantástico, onde o pessoal de RH fica vasculhando as comunidades do Orkut da pessoa, de forma a conhecer melhor o candidato.

Claro que o rapaz da notícia, não foi muito feliz entrando na comunidade "Eu odeio a segundas-feira". Ao meu ver, comunidade do orkut não serve pra muita coisa. Se quero me expressar procuro fóruns de discussões mais eficientes. Se quero jogar papo pro ar, procuro um amigo. Se quero fazer amigos, saio de casa.

O que realmente me intriga é esse pré-julgamento. Aliás, pra que chamar o cara pra entrevista com esse preconceito todo?

No meu conceito, o candidato pecou em privacidade. Talvez ele nem tivesse motivos para não gostar da segunda-feira, mas por uma "epidemia social" ele acabou se aliando à essa comunidade que, muito provavelmente, nunca participou com sequer uma postagem.

Entretanto, acho que o mais grave está nesta análise baseado em modelos que RH's vivem pregando (e agora inovando) por aí. Quem já viu o "embromation bingo" sabe do que estou falando. Jargões dizendo que as pessoas devem ser elas mesmas, ter sua individualidade, respeito a diversidade... mas na hora "H" mesmo, vale o modelo de ser uma pessoa comunicativa, que saiba trabalhar em equipe, focado em resultados (metas), etc etc. Einstein era bastante criativo e não trabalhava muito em equipe. Nossa própria história se repete! Um nerd de tecnologia era tido como CDF com uma visão muito curta. Hoje eles são adorados pelas empresas de ponta tecnológica, vide Google, Microsoft, Apple dentre outras.

Não estou defendendo o rapaz. Nem conheço ele. Mas será que alguém quis conhecê-lo? Onde esta a individualidade? Para mim individualidade (lê-se: honestidade em viver aquilo que você é) é muito mais que ter uma cor ou opção sexual diferente...

Se servir como referência acesse esse link. De qualquer forma, os efeitos das redes sociais são visíveis.

28 de ago. de 2008

Uma pitada de JustJava - Fragmentação

Fragmentação: o copo esta meio cheio, ou meio vazio?!

Minha primeira intenção com este tema era tentar atrair o público com este famoso dilema psicológico da visão otimisma ou pessimista. Alguns amigos me apoiaram rapidamente dizendo: "Do que diabos vc ta falando?!". Resolvi então publicar neste post uma breve descrição do que irei tratar no dia 12 de setembro as 14 horas no auditório 4. O localização exata esta no final deste post.

Fragmentação em dispositivos móveis é um problema para o desenvolvimento em massa de aplicações. Obviamente, durante a palestra o foco será em Java ME; mas este problema atinge praticamente todas as linguagens. Isso acontece em diferentes níveis:

- No nível de design, os dispositivos apresentam recursos que outros não tem: é a câmera, o touch screen, GPS ou ainda o sensor de movimento (acelerômetro); recrusos que não estão disponíveis em todos os aparelhos.

- No nível de implementação, este problema aparece quando os dispositivos não apresentam um conjunto de API's (Application Programming Interfaces) que permitem com que o desenvolvedor crie uma aplicação utilizando um recurso físico do aparelho. Um bom exemplo, é a MMAPI (Multimedia API) em Java. Ela permite acessar os recursos de som, video e imagem dos aparelhos. Mas o fabricante não é obrigado a implementar todas as API's, visto que um determinado aparelho pode não possuir a câmera, por exemplo. Porém, isto deixa uma abertura para que, inclusive aparelhos que possuam câmera, não disponibilizem determinados recursos da MMAPI.

Mas qual problema?
Java ME é a linguagem mais presente nos celulares. Cerca de 2 bilhoes de aparelhos possuem uma Java Virtual Machine. Quando alguem escolhe usar Java para desenvolver uma aplicação, esta pensando em atingir o maior número de devices possíveis, visto as limitações de design como tamanho de tela, recursos do aparelho, etc.
Devido a essas limitações, fica impossível assegurar que uma aplicação irá atingir todos os dispositivos, apesar de possuírem inclusive o design especificado. Você pode desenvolver uma app. para celulares que possuem câmera e Java. Porém pode não atingir todos estes dispositivos. Punk!?

Em 2006 estive no JavaOne onde a Sun fazia a promoção da MSA, de modo a solucionar o problema da fragmentação. Voltando um pouco em 2003, dizia-se que a fragmentação era problema do passado: tinha nascido a JTWI. E mais recentemente, no mês passado a Sun publicou um artigo sobre a futura MSA2.

Já vi bastante gente importante no mundo ME, chateada com isso como Vikram Goyal em um artigo sobre as diferenças entre as implementações; além de discussões calorosas sobre a possível morte do Java ME, o surgimento de uma implementação mais rica, próxima ao JSE para celulares já que os recursos dos dispositivos melhoraram bastante com relação ao tempo da especificação de MIDP, CLDC e CDC; há ainda os que prevêem o JavaFx.

Mas a dura realidade da fragmentação, torna-se bastante inspiradora sob o ponto de vista mercadológico. As aplicações que mais se destacam, não são voltadas para o uso de massas; e quando são, são desenvolvidas com suas particularidades.
Um primeiro exemplo é o Google Maps que disponibiliza diferentes versões para BlackBerry, Symbian e Java. Se um dispositivo possui GPS, ele acessa os recursos para melhor precisão; em outros casos, faz triangulação para dar a localização atual mais próxima.
Outro exemplo: o Yahoo! Go que também se adapta ao tipo de resolução de cada device.
E o caso iPhone? Onde todas as aplicações só funcionam no iPhone?! E esta sendo promovido através do iTunes.

Você pode estar pensando, ainda assim esta fragmentado. Ainda assim, o esforço de desenvolvimento não esta sendo reduzido. E você esta certo!

A fragmentação inclusive atinge até os diferentes modelos de negócio: O getJar fornece aplicações freeware, o handango uma espécie de iTunes; além de games e conteúdos distribuídos exclusivamente através de parceiros e operadoras. Tudo isto têm que estar linkado ao device do consumidor final.

Todos os dias novos devices são lançados em um mercado extremamente competitivo, onde o que irá ganhar o consumidor final chama-se: diferencial. Portanto, podemos pensar que a fragmentação não é um problema que precisa ser resolvido, pois ela não esta aí para ser resolvida; mas para ser uma vantagem competitiva. Adaptar-se a ela sim, é um problema que precisa ser discutido.

As aplicações para estes dispositivos precisam ser dinâmicas e se adaptar aos recursos nativos quase que instantâneamente em tempo de execução. No evento iremos ver que se trata de uma questão tecnológica e mercadológica; e que flecha já foi lançada nesta direção visto a evolução das lojas e dos ecossistemas de comercialização das aplicações; bem como o surgimento de novos padrões tecnológicos como é o caso dos Widgets e dos Widsets.



Quer saber mais?

Data: 12 de setembro (sexta-feira)
Horário: 14h00 às 15h00
Local: Auditório 4
No SENAC-SP (clique para ver o mapa).


Até lá! :-)